sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Novo Clio
O hatch manterá o motor 1.0 16V Hi-Flex de 77 cv, mas ganhará nova frente e traseira, com faróis arredondados, para-choques remodelados e grade cromada – como mostra a projeção acima, feita com informações obtidas pelo site Autos Segredos.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Reformulada, nova Ranger chega ao Brasil por R$ 61,9 mil
De acordo com Milton Lubraico, diretor de desenvolvimento de produtos da Ford, a nova geração se difere muito da anterior. "É uma plataforma totalmente nova, a nova Ranger não tem absolutamente nada a ver com a antiga", garantiu. Para a reformulação do modelo, a montadora americana investiu cerca de R$ 1,1 bilhão. A pick-up será produzida na África e na Ásia, além da América do Sul, na Argentina, de onde sairão para ingressar no Brasil.
Ao todo, a Ranger possui 13 versões. No Brasil, a Ford espera que a nova picape entre na briga pela liderança de um mercado bastante concorrido. A nova Ranger irá duelar com a Chevolet S10, Volkswagen Amarok, Mitsubishi L200, Nissan Frontier e Toyota Hilux - todas com opções na mesma faixa de preço - e que se entrelaçam com o agronegócio no País. "Tivemos uma grande preocupação em entender as reais necessidades do consumidor e do mercado de picapes nas diversas regiões do País", afirmou Oswaldo Ramos, gerente nacional de marketing da Ford - que oferece três anos de garantia sem limite de quilometragem.
Novo carro, mesmo nome
Para a acirrada briga a que se propõe, a nova Ranger mudou. As grandes estradas de ar na frente deram espaço a grades, que remetem a carros americanos e ao Ford Edge. O novo design exterior - que foi desenvolvido na Austrália - tenta trazer a impressão de força a quem a olha. "O para-brisa é bem mais inclinado que as concorrentes, dando mais velocidade. Os faróis vão até a lateral para fazer o efeito de que o carro é mais largo. A traseira é robusta e mais elevada", afirmou João Marcos Ramos, gerente de design na América do Sul. A nova picape p possui capacidade para transportar 1 t na cabine dupla e 1,4 t na cabine simples, além de rebocar até 3,35 t.
A motorização do modelo também foi reformulada. A nova Ranger tem opções de motor 3.2 Duatec com cinco cilindros, que traz uma potência de 200 cv, além de um torque de 470 NM. O consumo na estrada é de 12,8 km/l de diesel. Já o modelo 2,5 Flex possui 168 cv (gasolina) e 173 cv (etanol) de potência, trazendo um torque máximo de 243 NM.
No modelo top de linha, a picape oferece ar-condicionado digital, tela de LCD de cinco polegadas, GPS, computador de bordo, câmera de ré de alta resolução e sensores de estacionamento e de chuva. Além disso, a Ranger Limites 3.2 Diesel oferece seis airbags, freios ABS nas quatro rodas, controle de estabilidade (ESP)- que inclui os sistemas anticapotamento, controle de tração e de estabilidade, além de um controle de velocidade em descidas, que evita que o carro deslize em terrenos íngremes.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Fiat muda o Punto na Itália
A Fiat liberou nesta terça-feira (7) as imagens da atualização do hatch Punto na Itália. Visualmente, o modelo mudou quase nada – saiu a moldura preta que cobria as luzes de seta e dividia a grade frontal. A novidade está na nova gama de motores. A partir de agora, o Punto passa a usar o (ultra)moderno bloco Twinair a gasolina já oferecido no hatch 500, com 0.9 cm³ de litragem, dois cilindros e capaz de gerar potência de 85 cv.
Além do revolucionário motor, que promete enorme economia de combustível, o Punto italiano também passa a usar o motor 1.3 litro Multijet diesel, que gera iguais 85 cv de força. Entre outras mudanças, o modelo exibe novas rodas de liga leve e três cores metálicas inéditas. No Brasil, o hatch está prestes a ganhar uma sutil reestilização, que deve deixá-lo com a cara do Punto Evo – justamente o visual que acaba de ser atualizado.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Spin é o provável nome da sucessora de Meriva e Zafira
Parece que a General Motors já definiu o nome da futura minivan que substituirá, de uma só vez, Meriva e Zafira no meio do ano. Segundo o site Autos Segredos, o modelo – identificado até agora pelas siglas PM5/PM7 – se chamará Spin, nome registrado pela GM no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Ainda de acordo com o site, a fábrica de São Caetano do Sul (SP) já produz as unidades pré-série para os testes finais, o que foi confirmado pelo nosso repórter Ricardo Sant'Anna.
Conforme Autoesporte antecipou na edição de dezembro (no especial “Espero ou Compro Já?”, da seção “Área Restrita”), a Chevrolet Spin usará a mesma plataforma do recém-lançado sedã Cobalt. Isso significa que, tanto na versão de cinco quanto na de sete lugares, haverá fartura de espaço interno. A intenção da GM é brigar diretamente com a Nissan Livina e a Grand Livina, que seguem o mesmo conceito (aproveitam parte da base do Renault Logan).
Sob o capô, a Spin usará o motor 1.8 Econo.Flex, que é uma atualização do veterano bloco 1.8 de oito válvulas (Flexpower). Esse “novo” propulsor poderá vir acoplado ao câmbio automático de seis marchas do sedã Cruze. E, assim como o Cobalt, a minivan vai usar motor 1.4 Flex de 102 cv de força, combinado a um câmbio manual de cinco marchas, apenas na versão de cinco passageiros. Além das Livinas, a Spin vai brigar com o Citroën C3 Picasso e, futuramente, com a Renault Lodgy
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Imagens do novo Audi A3 aparecem em feira de tecnologia
A Audi aproveitou uma das maiores feiras de novidades tecnológicas do mundo, a CES em Las Vegas (EUA), para apresentar um pouco do novo A3. A marca expôs em seu estande do evento um modelo do interior da nova geração do compacto. A razão são os novos sistemas e controles aplicados no projeto, como o novo painel de controle MMI, que permite a seleção das funções por um seletor localizado no console central e ainda reconhece escrita manual.
Mas o principal destaque é a tela de 7” localizada ao centro do painel. E não apenas por ser extra-fina e recolhível, mas também por ter mostrado – talvez sem querer – algumas imagens do exterior do A3. O modelo apareceu na forma de desenho 3D em uma das funções de monitoramento do modelo. Os traços revelam um projeto mais agressivo, com grade frontal maior e faróis mais marcantes.
A Audi não se manifestou sobre as imagens e deve estar guardando as informações para março, quando acontecerá o lançamento oficial do novo A3 no Salão de Genebra.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Dodge mostra interior do novo Dart
Esteticamente, o detalhe que mais chama a atenção é o aro vermelho que contorna o quadro de instrumentos e o console central – com duas saídas de ventilação e uma tela de LCD de 8,4 polegadas sensível ao toque. Apesar dos tons de vermelho, a Dodge informa que o Dart será altamente personalizável, com 12 opções de pintura e mais 14 de cores internas, além de seis diferentes rodas, três motores e três câmbios.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Palio X Sandero: compactos duelam nas versões “mil”
Se no fim de 2007 alguém me perguntasse se o recém-lançado Renault Sandero faria frente ao Fiat Palio, sobretudo nas vendas, eu provavelmente afirmaria categoricamente que não. Mas veja como o tempo muda os cenários... Após a reestilização de meia vida, em junho passado, o hatch da marca francesa viu suas vendas decolarem. Em novembro agora, foram 8.067 emplacamentos contra 10.262 do rival da Fiat – marca surpreendente. Mas, afinal, o que fez o Sandero embalar? Alguns dirão que foi o design. Para mim, foi a evolução do interior. O painel ganhou charme e soluções mais funcionais.
Nos últimos cinco meses, o Sandero foi a sensação, o carro que mais avançou nas vendas entre os compactos da faixa dos R$ 30 mil. E o Palio? Ah, a velha geração (de 1996) já não esboçava reação há tempos. Vinha literalmente fazendo o “feijão com arroz”, brigando ali na relação custo/benefício. Dessa forma, a montadora italiana não podia mais esperar: promoveu a maior mudança da história do seu hatch compacto (tão querido e rentável). O Palio simplesmente mudou por completo, deixando plataforma, desenho e todo o resto no passado. E a pergunta é: será o Sandero capaz de rivalizar com o novo Palio?
Impressões sensoriais
O design dos carros é sempre algo muito subjetivo. Terão os que amam e os que odeiam. Palio e Sandero certamente não fogem à regra. Confesso que nunca fui admirador do visual do Renault. E as últimas reestilizações do Fiat me decepcionaram em estilo. A nova geração do modelo, no entanto, é divisora de águas: o Palio ficou belo. Suas linhas ganharam elegância. A única parte da carroceria que ainda não me seduziu foram as lanternas. Mas as peças têm estilo! No Sandero, a mudança estética recente foi fundamental. O Renault também embelezou.
Contudo, a mim o Palio parece mais atraente por fora, e por dentro também. Essa nova geração guarda poucas semelhanças com a anterior. O painel tem formas próprias e divertidas. Confesso que o acabamento me desapontou um pouco, as rebarbas aparentes continuam, mas estão menos evidentes. Os encaixes também melhoraram bastante, exceção da tampa do porta-luvas, que segue pobre. E os comandos em geral estão bem posicionados. O espaço interno é outro aspecto que melhorou bastante, especialmente no banco traseiro – mas nada revolucionário, diga-se.
Comparando o Palio com o Sandero no quesito espaço, a briga fica desonesta. O hatch compacto da Renault tem proporções de carro médio. Só o entre-eixos, por exemplo, já indica a diferença: são 2,59 metros do Sandero contra 2,42 m do Palio (17 centímetros a menos). O porta-malas também é privilegiado, com 318 litros versus 292 litros do Fiat, ambos aferidos por Autoesporte. O principal problema do Sandero é a simplicidade. Mesmo com os retoques estéticos, seu painel e o revestimento interno são bem mais modestos. Além disso, a lista de equipamentos é consideravelmente menor. É um carro mais basicão.Relações custo/benefício
Apesar de serem rivais diretos, sobretudo após a renovação do Palio, os dois hatchs compactos guardam grandes diferenças quando o assunto é preço versus lista de série. Comparado ao Renault, o modelo da Fiat fica muito mais sofisticado à medida que o volume de opcionais cresce. Ao mesmo tempo, o Palio parte de baixo em relação ao Sandero Expression avaliado: tem preço inicial de R$ 30.990, enquanto o adversário começa em R$ 31.590. No entanto, da forma como chegaram à redação de Autoesporte (completos), tudo muda. O Palio vai a salgados R$ 41.793 e o Sandero, a R$ 38.700.
Ou seja, na prática o hatch da Fiat pode ser muito mais caro. Mas o modelo da Renault é muito mais simples, ficando a escolha a critério do freguês. Levando em consideração que este comparativo traz as versões equipadas com motores de 1.0 litro, tanto Palio quanto Sandero ficam salgados para o bolso. A diferença é que o Fiat parece mais refinado, muito por causa do belo e estiloso painel e a lista de equipamentos mais sofisticada. É possível instalar, por exemplo, sensores de luminosidade e de chuva, abertura elétrica da tampa traseira no escudo da Fiat e um sistema de som de melhor qualidade.
Impressões ao volante
Briga de carros “mil” é sempre angustiante. Primeiro porque as diferenças de potência e torque são quase sempre mínimas. Segundo, porque os desempenhos não empolgam. Com Palio e Sandero, vale a tese. Em performance, ambos deixam a desejar. O Renault, por exemplo, tem um pouquinho mais de força sob o capô. Seu bloco 1.0 16V flex produz 76/77 cv (gasolina/etanol) a 5.850 rpm e 9,9/10,1 kgfm de torque aos 4.350 giros. No Fiat, o motor 1.0 8V flex gera 73/75 cv aos 6.250 rpm e 9,5/9,9 kgfm a 3.850 rotações, na mesma ordem. Só que o Palio pesa 999 kg e o Sandero, 1.025 kg.
Para fazer o tira-teima, só observando os números de teste. As diferenças, claro, são mínimas. Para arrancar de 0 a 100 km/h, o Palio levou longos 18,5 segundos, mais que os 17,4 segundos feitos pelo Sandero. Já nas retomadas de 60 km/h a 100 km/h em 4ª marcha, a vantagem muda de lado: o Fiat levou 14,4 segundos contra 17,5 segundos do Renault. Os consumos de ambos (com etanol) empolgam mais. Na cidade, deu empate com ótima média de 9,1 km/l. Na estrada, o Palio fez 10,2 km/l contra 12,6 km/l do Sandero. E os consumos mistos foram razoáveis, 9,6 km/l e 10,7 km/l, na ordem. Ao volante, as dimensões maiores do Sandero sempre deixaram o modelo em vantagem sobre os compactos do segmento, em geral. O hatch da Renault tem as bitolas (distância entre as rodas do mesmo eixo) mais largas, o que favorece a estabilidade – faz com que a carroceria incline menos. Desde a primeira vez que dirigi o Sandero me surpreendi com o equilíbrio dinâmico do modelo. Outro aspecto positivo é que a Renault encontrou um ajuste acertado da suspensão, deixando o conjunto mais macio sem comprometer o equilíbrio. Diante do Palio antigo, o Sandero era indiscutivelmente superior no aspecto.
Por essa razão, minha curiosidade estava totalmente sobre o Palio. E a conclusão é de que a engenharia da Fiat acertou a mão desta vez. O hatch da marca italiana está consideravelmente mais firme sobre o asfalto e faz curvas sem inclinar tanto como antes. O rodar em retas também está mais equilibrado, com respostas mais diretas aos movimentos do volante. O endurecimento das molas só compromete um pouco o conforto quando se trafega por pistas muito castigadas. Nesse quesito, o Sandero é melhor, mais suave e estável. Mas o Palio tem um ajuste melhor da direção e diverte mais o condutor. Moral da história
Toda vez que testo carros mais acessíveis me pergunto qual deles eu compraria. Neste caso, escolheria o novo Palio, por gostar mais do design externo e interno – o Fiat é visualmente mais moderno e refinado. Mas apesar do ambiente simplório, não há como negar que o Sandero é superior em conforto, especialmente em relação ao espaço interno e à suspensão. O hatch da Renault também possui maior robustez física. O Palio é mais elegante e atlético. Mas o ponto determinante no comparativo foi a direção mais divertida e precisa do Palio. A Fiat conseguiu refinar a estética do hatch e também a engenharia.
Fiat Palio Attractive 1.0 flex | Renault Sandero Expression 1.0 flex | |
Preço inicial | R$ 30.990 | R$ 31.590 |
Motor | Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 8 válvulas, comando simples, injeção eletrônica, flex | Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16 válvulas, comando simples, injeção eletrônica, flex |
Cilindrada | 999 cm³ | 999 cm³ |
Potência | 73/75 cv a 6.250 rpm | 76/77 cv a 5.850 rpm |
Torque | 9,5/9,9 kgfm a 3.850 rpm | 9,9/10,1 kgfm a 4.350 rpm |
Transmissão | Manual de cinco velocidades | Manual de cinco velocidades |
Dimensões | 3,87 m (comprimento); 1,67 m (largura); 1,50 m (altura); 2,42 m (entre-eixos) | 4,02 m (comprimento); 1,74 m (largura); 1,53 m (altura); 2,59 m (entre-eixos) |
Freios | Discos na frente e tambores atrás | Discos na frente e tambores atrás |
Suspensão | Na dianteira, independente, McPherson/na traseira, eixo de torção | Na dianteira, independente, McPherson/na traseira, eixo de torção |
Tanque | 48 litros | 50 litros |
Porta-malas | 292 litros (Aferido por AE) | 318 litros (Aferido por AE) |
Preço da versão avaliada | R$ 41.793 | R$ 38.700 |
Números de testes | ||
Aceleração 0 a 100 km/h | 18,5 segundos | 17,4 segundos |
Retomada 60 a 100 km/h | 14,4 segundos | 17,5 segundos |
Consumo urbano | 9,1 km/l | 9,1 km/l |
Consumo rodoviário | 10,2 km/l | 12,6 km/l |
Consumo médio | 9,6 km/l | 10,7 km/l |