Quando tudo começou...
A
história do Rally dos Sertões começou com a realização do Rally São Francisco em 1991, entre Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, e Maceió, nas praias do nordeste do país. O evento foi organizado pelo arquiteto Chico Morais. Era a primeira competição do estilo rali aberta exclusivamente para motos.
Em 1992 não aconteceu a outra edição e em 1993 foi organizada a primeira edição do Rally dos Sertões, com largada em Campos do Jordão, região montanhosa do interior do estado de São Paulo, e chegada em Natal, nas praias do estado do Rio Grande do Norte. Os 34 pilotos inscritos na única categoria da época (motos) percorreram 3.500 quilômetros. A cidade de Natal continuou sendo o destino final da segunda edição da prova, em 1994. O percurso total foi de 4.500 quilômetros e contou com 44 inscritos de todo país e do exterior, iniciando a fase internacional do evento.
Os resultados positivos dos dois primeiros anos deram ao 3º Rally Internacional dos Sertões, em 1995, a condição de grande evento. A confirmação disso veio através da participação de estrelas do motociclismo mundial, como Edi Orioli, da Itália, vencedor do Dakar em 1996, e os espanhóis Fernando Gil e Jordi Arcarons. A terceira edição marcou ainda a estréia dos carros 4X4, ampliando ainda mais o leque de possibilidades da prova.
Apresentação
Poeira, lama, calor de derreter os miolos ou frio úmido, nas madrugadas, estradas de asfalto e terra, picadas na mata, desfiladeiros e planícies. Atravessar grandes cidades e pequenos vilarejos, em contato com povos hospitaleiros e de uma simplicidade emocionante. Tudo isso faz parte do Rally dos Sertões.
Além de brava competição, o evento é também uma grande lição. Competidores de todas as partes do mundo se deparam com uma realidade desconhecida e com paisagens jamais vistas. Quanto maior a dificuldade, maior o prazer em vencê-la. Assim são os competidores e o povo sertanejo.
O contraste entre o cenário e os personagens é grande. Basta imaginar a passagem de máquinas possantes, velozes e de alta tecnologia envolvida, por caminhos onde, muitas vezes, nem sequer ainda trafegam carros de boi.
Realidades que se misturam de um jeito muito forte e marcante. Os corredores, cobertos de poeira e cheios de garra, emocionam-se com a corrida em si, mas também com a acolhida que recebem. E aprendem muito a respeito do sertanejo que, como dizia o escritor Euclides da Cunha, “é, antes de tudo, um forte”.
Assim se traduz o Rally dos Sertões: Emoção, velocidade, adrenalina, superação, lição de vida,
cidadania e 17 anos de história, completados em 2009.
Todo ano ele se inicia em goiânia, veja o video
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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